segunda-feira, 2 de junho de 2008

Como se comportaram os progenitores?

Quando me aproximei do ninho encontrava-se lá um dos progenitores, que voou quando sentiu a minha aproximação. Durante o período em que estive no ninho andou a voar sobre as escarpas e passados alguns minutos após a minha saída das imediações regressou para junto da cria. Trata-se do comportamento habitual neste tipo de situações. Trata-se certamente de um stress para a cria e para os progenitores (quando presenciam a operação), mas tudo volta ao normal após alguns minutos. Daí termos que ser celeres neste tipo de operações. Esperemos agora que a anilha nos permita voltar a ter notícias do grifinho durante a sua vida após o abandono do ninho.

O risco de abandono da cria/ninho pelos progenitores nesta fase é muito reduzido, dado o grande investimento que foi feito na reprodução até aqui. No entanto aproximações este tipo podem facilmente provocar o abandono dos ninhos na fase da construção ou no período em que estão a fazer a postura ou a incubar os ovos. Por isso os técnicos autorizados a proceder a este tipo de operações, além de terem que estar habilitados a fazê-las, apenas visitam os ninhos quando é estritamente necessário e fazem-no sempre no período em que os riscos para as aves são mínimos.

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